Conheça alguns pré-requisitos importantes para o desenvolvimento da fala

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Para que a criança consiga falar, ela precisa ter alguns pré-requisitos importantes para o desenvolvimento da fala.

Os pré-requisitos são as habilidades que preparam as crianças para falar e se comunicar. Dentre elas podemos citar a habilidade de fazer contato visual, de apontar, entre outras.

Todos esses repertórios ajudam na aprendizagem da fala, mas também para o desenvolvimento da socialização. Além disso, contribuem com a autonomia e a independência das crianças com atraso no desenvolvimento ou algum transtorno como o autismo.

A seguir, veja detalhes sobre os pré-requisitos para desenvolver a fala:

Contato visual

A capacidade de manter o contato visual ajudará o bebê a obter informações sobre a linguagem da boca e do rosto. 

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Então, fazer o contato visual ajuda a criança a observar a pronúncia, expressão, sonorização do adulto observado, o que ajuda na produção da sua própria fala.

O mesmo se aplica à escuta: a criança aprende a reconhecer a voz humana e a determinar quais são as mais importantes. 

Sorriso social

A criança começa a sorrir ao interagir com os pais quando eles usam os sons, ações, expressões faciais. Costuma aparecer quando a criança tem entre dois e três meses.

Isso estimula ainda mais a interação social porque é muito mais gratificante interagir quando você recebe uma resposta.

Atenção compartilhada

Acontece quando duas pessoas focam em um mesmo objeto ou dão atenção para uma mesma conversa, por exemplo.

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Essa atenção pode ocorrer por meio do olhar, gestos ou quando alguém aponta ou indica algo, além de palavras.

A atenção compartilhada contribui com a comunicação e a aprendizagem. Portanto, quem não tem essa habilidade não entende a função do contato visual e não olham para as pessoas.

Também apresentam dificuldades para compartilhar o interesse com os colegas e pais. Geralmente, não têm interesse por brinquedos e não buscam atenção dos pais e familiares.

Compreensão

Antes de começar a falar, é fundamental que a criança seja capaz de entender palavras e instruções simples.

Ela deve demonstrar compreensão ao responder a comandos simples, como “dê tchau” ou “pegue o brinquedo”.

Seguir instruções

A criança precisa responder de forma consistente a demanda. Por exemplo: o pai ou a mãe pede algo para criança e ela consegue fazer. Isso significa que ela compreendeu o que foi falado.

Imitação

Ajuda a criança a vocalizar as palavras. Se ela não imita respostas motoras, possivelmente não imitará as respostas vocais.

Imitar outras pessoas estimula a cooperação e a interação social. Aos 9 meses, a criança é capaz de imitar as palmas e sons.

Comunicação não verbal

Antes de começar a falar, as crianças usam gestos e outros meios não verbais de comunicação, como apontar, mostrar objetos ou fazer movimentos específicos para expressar suas necessidades e desejos.

Desenvolvimento motor

O desenvolvimento motor é essencial para a criança alcançar a fala. Afinal, a medida que a criança desenvolve habilidades motoras orais, como controlar a musculatura dos lábios e da língua, ela está mais apta a produzir sons da fala.

Balbuciar

O balbucio é uma etapa prévia à fala em que a criança produz sequências repetitivas de sons e sílabas, como “bababa” ou “dadada”. É um indicador importante de que a criança está explorando os sons da linguagem.

Importante

É fundamental identificar e trabalhar no desenvolvimento dessas habilidades de forma precoce para prevenir dificuldades com a linguagem verbal e o desenvolvimento e intendência da criança.

Vale destacar que a Terapia ABA realiza o treino dos pré-requisitos da fala.  Se achar que seu filho ou filha está demorando a falar e a se comunicar, procure um especialista para uma avaliação.

Leia também: Conheça 14 sinais que são comuns em crianças com autismo

Referências:

https://www.autism.org.uk/advice-and-guidance/topics/communication

https://childdevelopment.com.au/areas-of-concern/using-speech/talking-readiness-pre-language-skills

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Dra. Fabiele Russo

Neurocientista especialista em Transtorno do Espectro do Autismo (TEA). Mestre e Doutora em Ciências pela Universidade de São Paulo (USP). Cofundadora da NeuroConecta.