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Conheça detalhes da Síndrome de Savant

Conheça detalhes da Síndrome de Savant

  • Dra. Fabiele Russo
  • 30/10/2019
  • Dicas, Neurociência

Recentemente, a Síndrome de Savant ganhou atenção da mídia na série The Good Doctor. O termo vem do francês Savant e significa “sábio”.

Na série, o ator Freddie Highmore dá vida a um jovem cirurgião com a Síndrome de Savant e autismo. Ele tem bastante dificuldade de se conectar com as pessoas que o rodeiam no ambiente de trabalho. Mas, possui muitas habilidades que o ajudam a salvar vidas.

A Síndrome de Savant é uma condição rara em que a pessoa tem habilidades intelectuais extraordinárias. Essas pessoas apresentam habilidades como fazer contas complexas sem calculadora, tocar uma música no piano após escutar apenas uma vez ou aprender vários idiomas em pouco tempo.

Características e sintomas da Síndrome de Savant

Estima-se que uma em cada dez pessoas que estão dentro do espectro do autismo possua também a Síndrome de Savant.

Essa condição geralmente afeta mais os homens do que as mulheres. Geralmente, quem tem a Síndrome de Savant apresenta quociente de inteligência entre 40 e 70 e em alguns casos pode ter QI de até 114.

Eles costumam ter habilidades extraordinárias em áreas como arte (pintura ou escultura), música, cálculos complexos, cálculo de calendários, mecânicas ou espaciais, podem ser poliglotas (falar vários idiomas), ciências, entre outras.

As habilidades extraordinárias estão sempre ligadas à excelente memória da pessoa. Geralmente, apenas uma habilidade especial está presente. Mas, assim como ocorre com o autismo, as pessoas com a Síndrome de Savant sentem muita dificuldade de se relacionar, demonstrar emoções, enfrentar mudanças de rotina.

Apresentam uma disfunção significativa nas habilidades que pertencem ao hemisfério esquerdo do cérebro como as habilidades lógicas ou simbólicas, além de ter dificuldades de linguagem e fala.

Diagnóstico e tratamento da Síndrome de Savant

O diagnóstico da Síndrome de Savant é clínico. Por isso, o médico avalia o histórico do paciente e faz uma avaliação neuropsicológica. O profissional avaliará as habilidades e, se achar necessário, poderá solicitar exames de imagem para identificar o risco de tumores ou acidentes vasculares cerebrais.

Não há cura para a Síndrome de Savant porque ela não é uma doença, mas há terapias que podem ajudar a aumentar a qualidade de vida. Além de minimizar as dificuldades e aumentar outras habilidades.

Essas terapias costumam ser individualizadas, pois consideram os pontos fortes e dificuldades das pessoas com a Síndrome.

Essas habilidades costumam aparecer na infância, mas também podem surgir em indivíduos neurotípicos após lesão cerebral ou alguma doença que surge mais tarde na infância ou vida adulta.

Saiba mais sobre o assunto

O primeiro relato da Síndrome de Savant ocorreu em um artigo científico em 1783, descrevendo o caso de Jedediah Buxton, uma calculadora de raios com memória extraordinária.

Mas, o primeiro especialista a diagnosticar o savantismo foi J. Langdon Down, que também identificou a Síndrome que leva o seu nome. Ele chamava as pessoas com a Síndrome de Savant de “idiot savant” (“idiota prodígio”, em francês). Mas o termo foi considerado inadequado e se tornou politicamente incorreto.

Há algumas pessoas com a Síndrome de Savant que ficaram conhecidas por suas habilidades, entre elas Kim Peek, que conseguiu memorizar mais de 12 mil livros na íntegra. Sua história inspirou o filme Rain Man (1988).

Referências:

The savant syndrome: an extraordinary condition. A synopsis: past, present, future. Disponível em: https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC2677584/

http://www.agnesian.com/page/savant-syndrome-faqs

  • Dicas, Neurociência
Dra. Fabiele Russo

Dra. Fabiele Russo

Neurocientista que estuda o Transtorno do Espectro do Autismo (TEA) há quase 10 anos, Fabiele Russo é Mestre e Doutora em Ciências pela Universidade de São Paulo (USP) com Doutorado no exterior pelo Departamento de Pediatria da Universidade da Califórnia, San Diego (UCSD) e Pós-doutorado pela USP. Possui ampla experiência na área do autismo.
Dra. Fabiele Russo

Dra. Fabiele Russo

Neurocientista que estuda o Transtorno do Espectro do Autismo (TEA) há quase 10 anos, Fabiele Russo é Mestre e Doutora em Ciências pela Universidade de São Paulo (USP) com Doutorado no exterior pelo Departamento de Pediatria da Universidade da Califórnia, San Diego (UCSD) e Pós-doutorado pela USP. Possui ampla experiência na área do autismo.

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