A terapia com células-tronco promete ser uma forma de tratamento para várias doenças e transtornos e em alguns casos já é uma realidade, principalmente na medicina regenerativa.
O tratamento tem o objetivo de substituir as células danificadas do corpo usando células saudáveis. Essas células conseguem realizar a auto-renovação, ou seja, dar origem a outras células-tronco iguais a ela e também se diferenciar em diversos tecidos.
As células-tronco são usadas em modelos científicos para a compreensão do autismo e nos testes de medicamentos. Mas, em relação ao tratamento do autismo, o uso das células-tronco ainda é bastante controverso.
Há pesquisas que relacionam a terapia com células-tronco para tratar o autismo e melhorar a qualidade de vida dessas pessoas enquanto outras não mostram nenhuma melhora e citam a importância da realização de mais estudos e testes clínicos.
É importante destacar que esse tipo de terapia ainda está nos estágios iniciais e muitas outras pesquisas ainda são necessárias.
É fundamental que os pais e especialistas da área fiquem bastante atentos para separar as informações confiáveis de falsas promessas.
É importante ressaltar que:
- Não tem evidências de que esse tipo de tratamento pode ser eficaz para quem tem autismo;
- Não há provas de que sejam totalmente seguras para as crianças autistas;
- Não sabemos como essas células-tronco agem no cérebro;
- Não está claro o mecanismo pelo qual essas células poderiam ser benéficas para quem tem autismo.
- Não existem terapias com células-tronco aprovadas para o tratamento do autismo. Todas estão em fase experimental e precisamos aguardar os testes clínicos serem finalizados para termos uma conclusão;
Um estudo científico foi publicado no The Journal of Pediatrics. Segundo o estudo o uso de células-tronco de cordão umbilical não se mostrou eficiente no tratamento do TEA. Esse estudo é fruto de um ensaio clínico.
Lembrando que há muitos anos, pessoas com autismo são tratadas por métodos considerados pioneiros, sem qualquer tipo de comprovação médica. Por isso, é importante redobrar a atenção e buscar ajuda especializada e capacitada para lidar com o Transtorno.
Fica aqui o nosso alerta! Não acreditem em falsas promessas e não arrisque a qualidade de vida do seu filho com terapias invasivas que não foram comprovadas cientificamente. Isso pode ser perigoso
Vamos seguir com as intervenções terapêuticas que tem comprovação, como por exemplo a Analise do Comportamento Aplicada, a ABA. Modelo Denver de intervenção precoce, Intervenção Fonoaudiólogica, Terapia Ocupacional, Fisioterapía entre outras.
Sempre busque pelo desenvolvimento de habilidades, independência, autonomia e qualidade de vida do seu filho.
Referências