Educação no autismo: o aprendizado como ferramenta

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Desenvolver a pessoa com Transtorno do Espectro do Autismo (TEA) por meio do aprendizado é um dos recursos importantes para estimular habilidades sociais e cognitivas.

Crianças com o espectro do autismo não experimentam o mundo da mesma forma que os demais. No processo educacional não é diferente.

Quanto mais precocemente eles são introduzidos neste universo do conhecimento, melhor será seu desempenho. Ensinar permite-lhes viver uma vida mais independente e sociável à medida que se tornam adultos. Para isso, é preciso expandir os muros da residência familiar e ingressar em escolas.

Crianças aprendem melhor quando são expostas a vários estilos de aprendizagem e métodos de ensino. Estudos têm demonstrado que identificar estes meios como o autista compreende melhor, aperfeiçoam o seu desempenho em todas as áreas e podem os tornar profissionais preparados inclusive para o mercado de trabalho.

Entre os tipos de aprendizagem – segundo o Centro Nacional de Informações e Recursos sobre o Autismo dos Estados Unidos podemos citar:

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Recurso Visual no aprendizado

O visual que consiste no uso da visão. Crianças neste caso se conectam com livros, vídeos, gráficos, cores e outras imagens.  Quando adultas costumam procurar como opções de carreiras aquelas ligadas às artes, arquitetura, entre outras.

Recurso Auditivo no aprendizado

Neste caso a compreensão é facilitada por meio de recursos que utilizam da fala, de sons de música. Elas não necessitam muitas vezes do recurso visual, por isso, costumam parecer alheias na sala de aula, sem contato com os olhos, mas estão totalmente atentas às falas. Vão muito bem em atividades de interpretação de personagens, por exemplos. Como profissões, podem se encaixar bem como juízes, advogados, músicos entre outros.

Tátil ou sinestésico

Neste caso, ver e tocar é sinônimo de aprender. Exemplos dessas estratégias incluem jogos eletrônicos. Para um aprendiz cinético tátil, ver e tocar é aprender. Este tipo de pessoa pode se escultor, mecânico e, até mesmo, brilhantes cirurgiões.

Às vezes, é mais difícil avaliar o verdadeiro estilo de aprendizagem de uma criança. Neste caso, é melhor apresentar todas as áreas de métodos de aprendizagem dentro de um plano de aula.

É importante que uma criança seja observada na sala de aula e nos demais ambientes de ensino para descobrir como ela recebe melhor as informações. Estudos apontam que ao compreender isso, os comportamentos negativos podem ser evitados na sala de aula.

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A determinação de uma abordagem educacional apropriada para os alunos com autismo deve ser baseada numa avaliação de especialistas, pais e responsáveis. Afinal, sua maneira de ver o mundo difere das demais crianças. E isso não deve ser um fator limitante para seu desenvolvimento.

No Brasil, embora haja instituições capacitadas, ainda é deficitária a oferta qualificada de ensino para crianças com autismo.

Algumas estratégias podem ser aplicadas. Se o seu filho é ansioso, procure levá-lo antes do início das aulas à escola, para que ele se familiarize com o ambiente aos poucos.

Conversar com professores e orientadores e compartilhar recursos que você utiliza com seu filho para facilitar a assimilação de palavras e imagens podem ajudar.

Referências:
Centro Nacional de Informações e Recursos sobre o Autismo dos Estados Unidos

 

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Dra. Fabiele Russo

Neurocientista especialista em Transtorno do Espectro do Autismo (TEA). Mestre e Doutora em Ciências pela Universidade de São Paulo (USP). Cofundadora da NeuroConecta.